Minha Casa, Meu Santuário.
- Eridam Pimentel

- 13 de mar. de 2012
- 1 min de leitura
Citando Clarissa Pinkola, em seu livro Mulheres Que Correm Com Os Lobos,

a psique e alma das mulheres também tem seus próprios ciclos e estações de atividade e de solidão, de correr e de ficar, de se envolver e de se manter distante, de procura e de descanso, de criar e de incubar, de participar do mundo e de voltar ao canto da alma...Me sinto assim em minha casa, que representa para mim o meu santuário e o meu refúgio.É nela que consigo chegar até ao meu centro... E nela sou capaz de permanecer por anos a fio, sem a menor necessidade de querer percorrer outros lugares, de conhecer outras pessoas e/ou de descobrir novas emoções... Me sinto confortável dessa forma... Risos.A solidão para mim se dá de uma forma positiva. É através dela que eu consigo ouvir minha voz, organizar meus pensamentos e idealizar algumas coisas que, por " falta de tempo", acabo as deixando para trás. Alguns amigos chamam isso de esquisitice. Outros, mais próximos, aprenderam a respeitar e esperar pelo meu tempo de hibernação...Apesar de já haver percorrido longos caminhos por onde tive a felicidade de conhecer muitos países e pessoas estrangeiras, com as quais aprendi e ensinei várias línguas, e de já ter feito parte de muitos cleros, é na solidão do meu Santuário, que chamo de minha casa, que me sinto em boa companhia!





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